RENÚNCIA DA REPRESENTAÇÃO JUDICIAL PELA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: ENTRE SEDUÇÃO E ESPERANÇA
Palavras-chave:
Violência Contra a Mulher. Sedução. Esperança. Sequelas PsicológicasResumo
Esta pesquisa objetivou identificar e analisar algumas das principais motivações que levam as vítimas da violência doméstica a renunciarem ao direito de representação contra o agressor na fase judicial, a partir da implantação da Lei Maria da Penha. Foram analisados dezoito inquéritos policiais arquivados no Fórum de uma cidade situada no interior do Paraná. A partir da pesquisa documental e bibliográfica, propôs-se uma análise qualitativa e interpretativa do material coletado. Os resultados mostram que a baixa escolaridade, a dependência econômica, o uso excessivo do álcool, a idealização do casamento nuclear e a dependência afetiva-emocional fazem parte do contexto sócio cultural dos casos analisados. Porém, o retorno ao convívio conjugal com o agressor é encontrado como um dos principais motivos da renúncia. A análise dos resultados indica ainda um intenso vínculo entre a vítima e o agressor, marcado por um jogo de esperança e sedução.Downloads
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Publicado
2016-09-05
Como Citar
Soares, M. H. B., & Rodrigues, A. A. (2016). RENÚNCIA DA REPRESENTAÇÃO JUDICIAL PELA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: ENTRE SEDUÇÃO E ESPERANÇA. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 4(1), 33–48. Recuperado de https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/55
Edição
Seção
Artigos