OCITOCINA, RECOMPENSA E A PSICOBIOLOGIA DAS DECISÕES SOCIAIS

Autores

  • Kamilla Krasinski Caron Santos FAE Centro Universitário
  • Uliana Fernanda Pozzobon FAE Centro Universitário
  • Lilian Caron FAE Centro Universitário
  • Mara Cristiane Rodrigues Aguila FAE Centro Universitário
  • Hélio Anderson Tonelli FAE Centro Universitário

Palavras-chave:

Ocitocina, Recompensa, Tomada de Decisão, Cognição Social, Cooperação

Resumo

Introdução: tomadas de decisão em contextos sociais são processos cognitivos complexos envolvendo múltiplos circuitos neurais associados ao processamento de emoções, motivações e pensamentos. Estes processos envolvem diferentes sistemas de neurotransmissão, em que o papel da ocitocina tem sido destacado. A ocitocina é um neuropeptídeo produzido pelo hipotálamo cujas funções cognitivas sociais têm sido amplamente abordadas em estudos de vínculos sociais em animais experimentais. É possível que a ocitocina participe de tomadas de decisão social através de interações em sistemas centrais de recompensa, facilitando o aprendizado social modulado pela recompensa. Objetivo: revisar sistematicamente a literatura a respeito do papel da ocitocina com circuitos de recompensa em processos de tomada de decisão social. Metodologia: uma busca foi realizada na base de dados Medline, por artigos originais publicados em português ou inglês, utilizando os termos oxytocin, decision making, reward e social cognition.critos rejeitados, 5 eram revisões da literatura, 1 estava redigido em francês, e 5 não tratavam especificamente do tema de interesse. Entre os selecionados, havia 7 estudos animais e 4 estudos em humanos. Todos os estudos com humanos eram estudos aleatórios duplo-cego. Os principais temas abordados abrangeram a influência da ocitocina na regulação da amígdala e de regiões cerebrais relacionadas à recompensa, tomadas de decisão e cognição social, utilizando diferentes paradigmas experimentais. Conclusão: diversas evidências apontam para o papel da ocitocina em decisões sociais,por exemplo, a expressão de seus receptores em regiões associadas à recompensa e cognição social de animais. Em seres humanos, a administração intranasal de ocitocina parece aumentar a recompensa associada a cooperação, além da criação e reforço de normas de cooperação intragrupo.

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Biografia do Autor

Kamilla Krasinski Caron Santos, FAE Centro Universitário

Pós-graduanda do curso de pós-graduação em Neuropsicologia da FAE Centro Universitário. Curitiba-PR, Brasil. Pesquisador(a) do grupo de pesquisa em Neurociência do Comportamento da FAE Centro Universitário. Curitiba-PR, Brasil.

Uliana Fernanda Pozzobon, FAE Centro Universitário

Pós-graduanda do curso de pós-graduação em Neuropsicologia da FAE Centro Universitário.

Lilian Caron, FAE Centro Universitário

Pesquisador(a) do grupo de pesquisa em Neurociência do Comportamento da FAE Centro Universitário. Curitiba-PR, Brasil. Docente dos cursos de graduação em Psicologia e do curso de pós-graduação em Neuropsicologia da FAE Centro Universitário. Especialista em Neuropsicologia. Psicóloga. Curitiba-PR, Brasil.

Mara Cristiane Rodrigues Aguila, FAE Centro Universitário

Pesquisador(a) do grupo de pesquisa em Neurociência do Comportamento da FAE Centro Universitário. Curitiba-PR,
Brasil. Docente dos cursos de graduação em Psicologia e do curso de pós-graduação em Neuropsicologia da FAE Centro Universitário. Especialista em Neuropsicologia. Psicóloga. Curitiba-PR, Brasil.

Hélio Anderson Tonelli, FAE Centro Universitário

Pesquisador(a) do grupo de pesquisa em Neurociência do Comportamento da FAE Centro Universitário. Curitiba-PR,
Brasil. Docente dos cursos de graduação em Psicologia e do curso de pós-graduação em Neuropsicologia da FAE Centro Universitário. Mestre em Farmacologia. Médico Psiquiatra. Curitiba-PR, Brasil.

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Publicado

2017-08-14

Como Citar

Caron Santos, K. K., Pozzobon, U. F., Caron, L., Rodrigues Aguila, M. C., & Tonelli, H. A. (2017). OCITOCINA, RECOMPENSA E A PSICOBIOLOGIA DAS DECISÕES SOCIAIS. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 6(1), 61–76. Recuperado de https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/102

Edição

Seção

Artigos