PERDA GESTACIONAL: ASPECTOS EMOCIONAIS DA MULHER E O SUPORTE DA FAMÍLIA NA ELABORAÇÃO DO LUTO

Autores/as

  • Beatriz Grupp da Rosa PUC PR Associação Paranaense de Psicodrama

Palabras clave:

aborto espontâneo, luto, família

Resumen

O presente estudo visa discutir sobre como a rede de apoio pode contribuir a respeito das questões emocionais de mulheres que sofreram aborto espontâneo. Sua relevância é observada sobre a possibilidade de ampliar a discussão do conteúdo no meio acadêmico, por haver poucos estudos a respeito desse tema. Portanto, foi realizada uma revisão sistemática de literatura, nisso, foi possível perceber que o luto da perda gestacional não é reconhecido socialmente, e isso desenvolve transtornos emocionais nas mulheres, sendo assim, é necessário que a família auxilie a mulher durante um momento como este, para que possa elaborar seu luto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Beatriz Grupp da Rosa, PUC PR Associação Paranaense de Psicodrama

Sou psicóloga (CRP PR 08/28354) formada pela PUC PR e atualmente estou realizando minha pós graduação em psicodrama terapêutico. Atualmente trabalho como Psicóloga Clínica.

Citas

Benute, G. R. G., Nomura, R. N. Y., Pereira, P. P., Lucia, M. C. S., & Zugaib, M. (2009). Abortamento espontâneo e provocado: ansiedade, depressão e culpa. Revista da Associação Médica Brasileira, 55(3), 322-327. Recuperado de http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/9300

Campbell, A. B. (2011). O mundo interno diante da morte: a elaboração do luto [Dissertação de Mestrado, Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro]. Recuperado de http://www.dbd.puc- rio.br/pergamum/tesesabertas/0710425_11_cap_03.pdf

Camarneiro, A. P. F., Maciel, J. C. S. C., & Silveira, R. M. G. (2015). Vivências da interrupção espontânea da gravidez em primigestas no primeiro trimestre gestacional: um estudo fenomenológico. Referência, 4(5), 109-117. http://dx.doi.org/10.12707/RIV14064

Carvalho, F. T., & Meyer, L. (2007). Perda gestacional tardia: aspectos a serem enfrentados por mulheres e conduta profissional frente a essas situações. Boletim de Psicologia, 62(126), 33-48. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432007000100004

Faria-Schützer, D. B., Duarte Neto, G. L., Duarte, C. A. M., & Vieira, C. M. (2014). Fica um grande vazio: Relatos de mulheres que experienciaram a morte fetal durante a gestação. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 5(2), 113-132. doi: 10.5433/2236-6407.2014v5n2p113

Fernandes, D. (2017, Outubro). “Por quê comigo?”. O drama e a volta por cima de quem perde um filho antes ou logo após o nascimento. R7 Especial. Recuperado de http://www.r7.com/r7/media/2017/2017-perda-gestacional/index.html

Freitas, L. S. L., & Barros, A. C. C. (2015). Concepções sobre morte e luto: experiência feminina sobre a perda gestacional. Psicologia: Ciência e Profissão, 35(4), 1120-1138. http://dx.doi.org/10.1590/1982-703001582014

Heleno, M. G. V. (2010). Eficácia adaptativa de mulheres com história de abortamento, pacientes de um Ambulatório de Reprodução. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 62(3), 33-41. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672010000300005

Iaconelli, V (2007). Luto insólito, desmentido e trauma: clínica psicanalítica com mães de bebês. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 10(4), 614-623. Recuperado em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142007000400004&lng=en&nrm=iso

Kate, D. (2014). Uma visão psicológica dos processos de luto em abortamentos [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Católica Brasília]. Recuperado de https://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/10869/5048/2/Doyane%20Kate %20Soares%20Vieira.pdf

Kersting, A., & Wagner, B. (2012). Complicated grief after perinatal loss. Dialogues in Clinical Neuroscience, 14(2), 187-194. doi: 10.31887/DCNS.2012.14.2/akersting

Kulathilaka, S., Hanwella, R., & Silva, V. A. (2016). Depressive disorder and grief following spontaneous abortion. BMC Psychiatry, 16(99). doi: 10.1186/s12888-016-0812-y

Leal, R. M. F., & Moreira, I. C. (2017). Morte fetal na família: como podemos ajudar? Uma revisão sistemática de literatura. Anais do Sexto Congresso Internacional ASPEM: A pessoa, a Família, a Comunidade e a Saúde Mental. Unicentro. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/317499959_Morte_fetal_na_familia_Como_podemos_ajudar

Lemos, L. F. S., & Cunha, A. C. B. (2015). Concepções sobre morte e luto experiência feminina sobre a perda gestacional. Psicologia: Ciência e Profissão, 35(4), 1982-3703. https://doi.org/10.1590/1982-3703001582014

Meaney, S., Corcora, P., Spinalle, N., & O’Donoghue, K. (2017). Experience of miscarriage: an interpretative phenomenological analysis. BMJ Open, 7(3), e011382. doi: 10.1136/bmjopen-2016-011382

Ministério da Saúde. (2010). Gestação de alto risco: manual técnico (5a ed.). Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf

Moraes, R., & Galiazzi, M. C (2011). Análise textual discursiva. Unijuí.

Parkes, C. M. (1998). Luto: estudos sobre a perda na vida adulta. Summus.

Quayle, J. (1997). Abortamento espontâneo e outras perdas gestacionais. Atheneu.

Paris, G. F., & Montigny, F., & Pelloso, S. M. (2016). Factors associated with the grief after stillbirth: a comparative study between Brazilian and Canadian women. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(4), 546-553. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000500002

Rios, T. S., Santos, C. S. S., & Dell’Aglio, D. D. (2016). Elaboração do processo de luto após uma perda fetal: relato de experiência. Revista de Psicologia da IMED, 8(1), 98-107. doi.org/10.18256/2175-5027/psicoimed.v8n1p98-107

Rodrigues, M. M. L., & Hoga, L. A. K. (2005). Homens e abortamento espontâneo: narrativas das experiências compartilhadas. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 39(3), 258-267. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=361033282003

Sampaio, R. F., & Mancini, M. C. (2007). Estudos de revisão sistemática: um guia parasíntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia, 11(1), 83-89. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v11n1/12.pdf

Santos, D. P. B. D. (2015). A elaboração do luto materno na perda gestacional [Dissertação de mestrado, Universidade de Lisboa]. Recuperado de http://docplayer.com.br/28427439-A-elaboracao-do-luto-materno-na-perda-gestacional.html

Publicado

2021-01-29

Cómo citar

da Rosa, B. G. (2021). PERDA GESTACIONAL: ASPECTOS EMOCIONAIS DA MULHER E O SUPORTE DA FAMÍLIA NA ELABORAÇÃO DO LUTO. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 9(2), 86–99. Recuperado a partir de https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/317

Número

Sección

Artigos