AJUSTAMENTO CRIATIVO E ENFRENTAMENTO A SUBALTERNIDADE POR MULHERES NEGRAS E LÉSBICAS

Autores/as

  • Adelma Pimentel Universidade Federal do Pará - UFPA
  • Ewerton Helder Bentes de Castro Universidade Federal do Amazonas

Palabras clave:

Ajustamento criativo, Mulheres negras e lésbicas, Subalternidade

Resumen

O objetivo deste texto é realizar uma articulação teórica do conceito gestáltico de ajustamento criativo e a subalternidade que afeta a autoestima de mulheres negras e lésbicas. A criatividade é uma estratégia de enfrentamento existencial  que favorece a atualização da autocompreensão e o desvelamento dos jogos de poder presentes na cultura. Subalternidade refere a inferioridade, a dependência e a dominação presentes nas camadas mais baixas da sociedade, constituída pelos modos específicos de exclusão. O ajustamento criativo beneficia a identificação com seu corpo, sua cor, sua sexualidade; amar-se, e apreciar cognitivamente seu valor pessoal. Pertencer a um grupo familiar constitui a  primeira fronteira da aprendizagem social do autorreconhecimento; seguida pela vinculação ao grupo de pares, de trabalho, de lazer, etc. Deste modo a afirmação da identidade e da saúde mental da mulher negra e lésbica requer  estratégias criativas, pessoais e coletivas de superação da subalternidade.

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Biografía del autor/a

Adelma Pimentel, Universidade Federal do Pará - UFPA

Titular na Universidade Federal do Pará. Coordenadora da Linha de Pesquisa: Fenomenologia, Teoria e Clínica no Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFPA, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.

Ewerton Helder Bentes de Castro, Universidade Federal do Amazonas

Associado I na Universidade Federal do Amazonas. Docente do Programa de Pós-graduação em Psicologia, Faculdade de Psicologia. Coordenador do Laboratório de Psicologia Fenomenológico-Existencial – Labfen.

Publicado

2019-08-05

Cómo citar

Pimentel, A., & de Castro, E. H. B. (2019). AJUSTAMENTO CRIATIVO E ENFRENTAMENTO A SUBALTERNIDADE POR MULHERES NEGRAS E LÉSBICAS. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 8(1), 113–126. Recuperado a partir de https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/238

Número

Sección

Artigos