O Fenômeno de Audição de Vozes nas Pesquisas Brasileiras

Uma Revisão Integrativa

Authors

Keywords:

Audição de vozes, Alucinação auditiva, Clariaudiência, Revisão integrativa

Abstract

Esta pesquisa tem como objeto o fenômeno humano de audição de vozes, que se caracteriza pela audição de uma ou mais vozes que ninguém, exceto o ouvidor, é capaz de ouvir. Por entender se tratar de um fenômeno polissêmico, ressalta-se a importância de conhecer quais são seus significados na atualidade. Por isso, a pesquisa aqui relatada teve como objetivo analisar como pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento compreendem o fenômeno da audição de vozes, a partir de suas produções científicas. Como metodologia utilizou-se a revisão integrativa de literatura. O resultado da análise do material possibilitou a construção de quatro categorias no que se refere aos significados atribuídos ao fenômeno, são elas: alucinação auditiva — fenômeno biológico patológico (concepção biomédica); audição de vozes — fenômeno psicológico patológico (concepção psicodinâmica); clariaudiência — fenômeno religioso (concepção religiosa); e audição de vozes — fenômeno humano (movimento de ouvidores de vozes). A partir dessas categorias, é apresentada a compreensão do fenômeno de ouvir vozes para cada uma dessas perspectivas e suas ações de conduta frente ao ouvidor.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

MARIANA CARDOSO PUCHIVAILO, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Pós-doutoranda pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília (2018). Mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (2014). Pós-graduada em Psicologia Analítica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2010). Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (2011). Graduada em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná (2008). Líder do Grupo de Pesquisa: Estudos Fenomenológicos em Primeiras Crises do Tipo Psicóticas e do grupo de extensão PEQUI-Primeiras Crises. Co-fundadora, coordenadora e professora da Pós-graduação em Fenomenologia, Clínica e Saúde Mental (APFeno e FAVI). Editora da revista: Fenomenologia, Humanidades e Ciência. Integrante do Laboratório de Fenomenologia e Subjetividade da Universidade Federal do Paraná- CNPq. Membro do GT de Fenomenologia, Saúde e Processos Psicológicos da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP). Membro do corpo diretivo da Associação de Pesquisas em Fenomenologia (APFeno). Membro do conselho consultivo da Rede Internacional de Espaços de Cuidados Comunitários e Democráticos (International Network of Democratic Therapeutic Communities).

References

Almeida, O. P. (1999). Sintomas psiquiátricos entre pacientes com demência atendidos em um serviço ambulatorial. Arquivos de Neuropsiquiatria, 57(4), 937-943. https://doi.org/10.1590/S0004-282X1999000600007

Alvarado, C. S. (2013). Fenômenos psíquicos e o problema mente-corpo: notas históricas sobre uma tradição conceitual negligenciada. Archives of Clinical Psychiatry, 40(4), 157-161. https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000400006

American Psychiatric Association. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed.

Aquino, E. D. (2008). Catolicismo popular através da representação mística/mítica de Joana D’Arc. In Anais do 13º Encontro Estadual de História. Universidade Estadual da Paraíba, ANPUH-PB. Recuperado em 02 de setembro de 2021, de http://www.anpuhpb.org/anais_xiii_eeph/textos/ST%2011%20-%20Edineide%20Dias%20de%20Aquino%20TC.PDF

Barros, O. C., & Serpa, O. D., Jr. (2014). Ouvir vozes: um estudo sobre a troca de experiências em ambiente virtual. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 18(50), 557-569. https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0680

Barros, O. C., & Serpa, O. D., Jr. (2017). Ouvir vozes: um estudo netnográfico de ambientes virtuais para ajuda mútua. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 27(4), 867-888. https://doi.org/10.1590/S0103-73312017000400002

Barros, O. C., Melca, F. M. A., & Serpa, O. D., Jr. (2018). Redes e mídias sociais: o potencial multiplicador para a ajuda mútua de ouvidores de vozes. Journal of Nursing and Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.14120

Bakhtin, M. (1984). Problems of Dostojevskij’s poetics: Theory and history of literature (Vol. 8). Manchester University.

Bender, A. R. M. J., Tavares, D. H., Coradini, D. R., Lopes, I. F., Farias, I. D., Silva, L. D. A., Ubessi, L. D., & Silveira, P. B. (2018). Um desafio cotidiano: aprender a conviver com as vozes. Journal of Nursing and Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.13854

Bråten, S. (1988). Between dialogical mind and monological reason: Postulating the virtual other. In M. Campanella (Ed.), Between rationality and cognition (pp. 205-235). A. Meynier.

Brum, N. A., Jardim, V. M. R., Pavani, F. M., & Wetzel, C. (2018). Valorizando as experiências pessoais, dialogando com as vozes e possibilitando o convívio: relatos de Ron Coleman. Journal of Nursing and Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.14295

Broome, M. E. (2000). Integrative literature reviews for the development of concepts. In: B. L. Rodgers, & K. A. Knafl. (Eds.), Concept development in nursing: foundations, techniques and applications (pp. 231-250). W. B. Saunders.

Camargo, A. F. G., Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2018). A feitura do santo: percursos desenvolvimentais de médiuns em iniciação no Candomblé. Psicologia & Sociedade, 30, 1-13. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2018v30189741

Campelo, M. M., & Monteiro, A. (2017). Mediunidade e iniciação: notas sobre a iniciação de crianças na umbanda. Rev. Nufen: Phenom. Interd, 9(1), 108-126. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S2175-25912017000100008

Cardano, M. (2018). O movimento internacional de ouvidores de vozes: as origens de uma tenaz prática de resistência. J. Nurs. Health, 8, 1-12. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/13981

Corradi-Webster, C. M., Leão, E. A., & Rufato, L. S. (2018). Colaborando na trajetória de superação em saúde mental: grupo de ouvidores de vozes. Nova Perspectiva Sistêmica, 27(61), 22-34. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412018000200003&lng=pt&nrm=iso

Corradi-Webster, C. M., Santos, M. V., & Leão, E. A. (2017). Construindo novos sentidos e posicionamentos em saúde mental: grupo de ouvidores de vozes. In E. F. Rasera, K. Taverniers, & O. Vilches-Álvarez (Eds.), Construccionismo Social en acción: Prácticas inspiradoras en diferentes contextos (pp.167-193). Taos Institute.

Corstens, D., Escher, S., & Romme, M. (2008). Accepting and working with voices: the Maastricht approach. In: A. Moskowitz, I. Schäfer, & M. J. Dorahy (Eds.), Psychosis, trauma and dissociation: emerging perspectives on severe psychopathology (pp. 319-332). Wiley & Sons.

Corstens, D., Longden, E., McCarthy-Jones, S., Waddingham, R., & Thomas, N. (2014). Emerging perspectives from the hearing voices movement: implications for research and practice. Schizophrenia Bulletin, 40(suppl. 4), S285-S294.

Couto, M. L. O., & Kantorski, L. P. (2018). Ouvidores de vozes: uma revisão sobre o sentido e a relação com as vozes. Psicologia USP, 29(3), 418-431. https://doi.org/10.1590/0103-656420180077

Couto, M. L. O., & Kantorski, L. P. (2020). Ouvidores de vozes de um serviço de saúde mental: características das vozes e estratégias de enfrentamento. Psicologia & Sociedade, 32, e219779. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32219779

Coimbra, V. C., Bretanha, A. F., & Rodrigues, C. G. S. S. (2018). Sobre os caminhos do primeiro grupo de ouvidores de vozes no Brasil. Journal of Nursing and Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.13969

Cremonesi, E., Ragazzo, P. C., Lucas, F. J., & Manzano, G. M. (1984). Efeito do cloridrato de quetamina em epilepticos cronicos. Rev. Bras. Anestesiol, 34(1), 17-22. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-23419

Cunha, U. G. V., & Rocha, F. L. (1991). Alucinações auditivas musicais no idoso. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 40(6), 287-290. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-311202

Diniz, B. S. O., & Krelling, R. (2006). Automutilação de dedos e lábio em paciente esquizofrênico. Archives of Clinical Psychiatry, 33(5), 272-275. https://doi.org/10.1590/S0101-60832006000500008

Egito, M. A. T., & Silva, E. A. (2019). Grupo de ouvidores de vozes no enfretamento de estigmas e preconceitos. Revista do NUFEN, 11(2), 60-76. https://doi.org/10.26823/RevistadoNUFEN.vol11.n02artigo53

Fernandes, H. C. D. (2017). Alucinação auditiva: sintoma de doença ou possibilidade de ser do-ente? Pólemos – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília, 6(12), 48-68. https://doi.org/10.26512/pl.v6i12.11763

Fernandes, H. C. D., & Zanello, V. (2018). Para além da alucinação auditiva como sintoma psiquiátrico. J. Nurs. Health, 8, 1-19. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/14042/0

Fernandes, H. C. D., & Zanello, V. (2020). Escutar (as) vozes: da qualificação da experiência à possibilidade de cuidado. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 36, e3643. https://doi.org/10.1590/0102.3772e3643

Ferreira, W. A. (2010). A estrutura sintática e semântica dos delírios de perseguição e de referência na esquizofrenia paranoide: um estudo de caso. Ciência & Cognição, 15(2), 228-238. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212010000200020&lng=pt&nrm=iso

Fonseca, A. F. (2017). Explicando conceitos espíritas em Mecanismos da Mediunidade parte II: analogia com circuitos elétricos. Jornal de Estudos Espíritas, 5, 1-8. http://dx.doi.org/10.22568/jee.v5.artn.010202

Fonseca, A. F. (2020). Mecanismos da mediunidade segundo o espiritismo. Jornal de Estudos Espíritas, 8, 010202. http://dx.doi.org/10.22568/jee.v8.artn.010202

Foucault, M. (1997). História da Loucura na Idade Clássica (5a ed.). Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1961).

Freeman, W. (1957). A amigdaloidectomia no tratamento das alucinações auditivas. Arquivos de Neuropsiquiatria, 15(4), 303-305. https://doi.org/10.1590/S0004-282X1957000400003

Fricker, M. (2007). Epistemic injustice: power and the ethics of knowing. Oxford University.

Hott, M. C. M., & Reinaldo, A. M. S. (2020). O potencial consolador das cartas psicografadas na saúde emocional de enlutados. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 30(2), e300220. https://doi.org/10.1590/S0103-73312020300220

Johns, L., & Van Os, J. (2001). The continuity of psychotic experiences in the general population. Clinical Psychology Review, 21(8), 1125-1141.

Kantorski, L. P., Andrade, A. P. M., & Cardano, M. (2017). Estratégias, expertise e experiências de ouvir vozes: entrevista com Cristina Contini. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 21(63), 1039-1048. https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0031

Kantorski, L. P., Cardano, M., Couto, M. L. D. O., Silva, M. S. S. J., & Santos, C. G. (2018). Situações de vida relacionadas ao aparecimento das vozes: com a palavra os ouvidores de vozes. J. Nurs. Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.14096

Kantorski, L. P., Machado, R. A., Alves, P. F., Pinheiro, G. E. W., & Borges, L. R. (2018). Ouvidores de vozes: características e relações com as vozes. J. Nurs. Health, 8, 1-13. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/14119

Kantorski, L. P., Souza, T. T., Santos, L. H., Farias, T. A., & Couto, M. L. (2018). Ouvidores de vozes: relações com as vozes e estratégias de enfrentamento. J. Nurs. Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.14121

Kardec, A. (2003). O livros dos médiuns. Federação Espírita Brasileira. Recuperado em 25 de junho de 2021, de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/136.pdf

Lopes, I. F., Silva, L. D., Tavares, D. H., Ubessi, L. D., Silveira, P. B., Coimbra, V. C. C., & Jardim, V. M. R. (2018). Reexistindo às vozes dos “eu’s”. J. Nurs. Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.13853

Machado, S. B. (2009). Foucault: a loucura como figura histórica e sua delimitação nas práticas psiquiátricas e psicanalíticas. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 12(2), 217-228. https://doi.org/10.1590/S1516-14982009000200004

Maraldi, E. O. (2011). Metamorfoses do espírito: usos e sentidos das crenças e experiências paranormais na construção da identidade de médiuns espíritas. [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo]. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/pte-52678

Maraldi, E. O., Alvarado, C., Zangari, W., & Machado, F. R. (2016). Dissociação, crença e criatividade: uma introdução ao pensamento de Théodore Flournoy. Memorandum, 30, 12-37. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-914802

Maraldi, E. O., Costa, A. S., Cunha, A., Rizzi, A. R., Flores, D., Hamazaki, E. S., Machado, F. R., Medeiros, G. T., Queiroz, G. J. P., Martinez, M. D., Silva, P. A., Filho, Martins, R. M. L. M., Santos, R. A., Siqueira, S. P. S., & Zangari, W. (2020). Experiências anômalas e dissociativas em contexto religioso: uma abordagem autoetnográfica. Revista da Abordagem Gestáltica, 26(2), 147-161. https://doi.org/10.18065/2020v26n2.3

Martins, L. B. (2016). Experiências anômalas tipicamente contemporâneas e psicologia: uma revisão da literatura. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 36(91), 310-328. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2016000200005&lng=pt&nrm=iso

Masseto, A. R., & Abreu, A. C., Borba, E. F., Silvestri, L. A., Cunha, M. S. B., & Caleiro, M. T. C. (2000). Catatonia: manifestação rara na doença mista do tecido conjuntivo. Revista Brasileira de Reumatologia, 40(5), 260-262. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-308801

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto- Enfermagem, 17(4), 758-764. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/

Menezes, A., Jr., Alminhana, L., & Moreira-Almeida, A. (2012). Perfil sociodemográfico e de experiências anômalas em indivíduos com vivências psicóticas e dissociativas em grupos religiosos. Archives of Clinical Psychiatry, 39(6), 203-207. https://doi.org/10.1590/S0101-60832012000600005

Mizumoto, S. A. (2012). Dissociação, religiosidade e saúde: um estudo no Santo Daime e na umbanda. [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo]. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/pte-52916

Monnerat, S. (2018). Relatos sobre suicídio e vozes: um estudo etnográfico. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 4(7), 161-172. https://doi.org/10.21680/2446-5674.2017v4n7ID14977

Moreira-Almeida, A. (2013). Pesquisa em mediunidade e relação mente-cérebro: revisão das evidências. Archives of Clinical Psychiatry, 40(6), 233-240. https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000600005

Muñoz, N. M., Serpa, O. D., Jr., Leal, E. M., & Dahl, C. M. (2011). Pesquisa clínica em saúde mental: o ponto de vista dos usuários sobre a experiência de ouvir vozes. Estudos de Psicologia, 16(1), 83-89. https://www.scielo.br/j/epsic/a/mdCNBFf9F3LSXxdtrCfZpkh/abstract/?lang=pt

Nigri, L. F., Samelli, A. G., & Schochat, E. (2009). Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico em usuários de crack e múltiplas drogas. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 14(4), 528-533. https://doi.org/10.1590/S1516-80342009000400017

Oliveira, M. M., Pereira, G. B., Ramos, C. I., Borges, C. L. S., & Santos, D. E. R. (2018). Ouvidores de vozes no Brasil: as sementes do movimento. Journal of Nursing and Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.13974

Organização Mundial da Saúde. (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamentos da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Artmed.

Pelbart, P. P. (1989). Da clausura do fora ao fora da clausura: loucura e desrazão. Brasiliense.

Peres, J. F. P., & Newberg, A. (2013). Neuroimagem e mediunidade: uma promissora linha de pesquisa. Archives of Clinical Psychiatry, 40(6), 225-232. https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000600004

Pimentel, B. L. R. (2018). O indivíduo e as suas vozes: um estudo sobre a vivência de ouvir vozes. [Dissertação de Mestrado, Instituto Universitário]. https://repositorio.ispa.pt/handle/10400.12/6640

Pimentel, M. G., Alberto, K. C., & Moreira-Almeida, A. (2016). As investigações dos fenômenos psíquicos/espirituais no século XIX: sonambulismo e espiritualismo, 1811-1860. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 23(4), 1113-1131. https://doi.org/10.1590/S0104-59702016005000010

Platão. (1997). Fedro (Manuel Pulquério e Maria Teresa Schiappa de Azevedo, Trad.). Edições 70.

Platão. (2022). Apologia de Sócrates por Platão. Nova Fronteira.

Ramos, D. F., Magalhães, J., Santos, P., Vale, J., & Santos, M. I. (2020). Recurrent sleep paralysis - fear of sleeping. Revista Paulista de Pediatria, 38, e2018226. https://doi.org/10.1590/1984-0462/2020/38/2018226

Rocha, M. B., Severo, A. K. S., & Félix-Silva, A. V. (2019). Nos batuques dos quintais: as compreensões dos povos de umbanda sobre saúde, adoecimento e cuidado. Physis, 29(3) e290312. https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/biblio-1056949

Scorsolini-Comin, F., & Campos, M. T. (2017). Narrativas desenvolvimentais de médiuns da umbanda à luz do modelo bioecológico. Estudos e Pesquisa em Psicologia, 17(1), 364-385. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/35213/25546

Scorsolini-Comin, F., Godoy, H. V., & Gaia, R. S. P. (2020). Sentidos da mediunidade nos candomblés ketu e efon. Cultura y Religión, 14(2), 36-55. https://dx.doi.org/10.4067/S0718-47272020000200104

Shimabucuro, A. H. (2010). Representações sociais de fenômenos anômalos em profissionais clínicos de psicologia e psiquiatria. [Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo]. https://doi.org/10.11606/D.47.2010.tde-05052010-143750

Sousa, A. S., & Souza, G. L. (2018). Um pouco da história da formação de um grupo de ouvidores de vozes: entrevista com Abmael de Sousa Alves. Journal of Nursing and Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.13971

Souza, T. T., Couto, M. L. O., & Kantorski, L. P. (2018). Uma nova visão acerca da experiência de ouvir vozes. Journal of Nursing and Health, 8. https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.13836

Stanghellini, G. (2017). Lost in dialogue: anthropology, psychopathology, and care. Oxford University.

Torres, C. M. (2016). Religiosidade e experiências anômalas no protestantismo brasileiro. [Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo]. doi.org/10.11606/T.47.2016.tde-17082016-160937

Valença, A. M. (2008). Aspectos psicopatológicos e forenses de mulheres homicidas com diagnóstico de transtornos psicóticos primários: estudo de série de casos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 57(4), 253-260. https://doi.org/10.1590/S0047-20852008000400005

Vergilio, S. R., & Holanda, A. F. (2010). Analogias e diferenças entre reuniões mediúnicas espíritas e o atendimento em psicologia clínica. Revista da Abordagem Gestáltica, 16(2), 173-182. Recuperado em 19 de junho de 2024, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672010000200007&lng=pt&tlng=pt.

Vergílio, S. R., & Holanda, A. F. (2011). Reuniões mediúnicas espíritas: explorando significados e efeitos para seus participantes. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 4(2), 264-275. Recuperado em 19 de junho de 2024, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202011000200008&lng=pt&tlng=pt

Zacarias, C. A. N., Machado, R. A., Ubessi, L. D., Lemões, M. A. M., Borges, J. F. A., & Kantorski, L. P. (2018). Do silêncio à palavra: narrativa de uma pessoa que ouviu vozes calada. J. Nurs. Health, 8, 1-5. Recuperado em 25 de junho de 2021, de https://www.sumarios.org/artigo/do-sil%C3%AAncio-%C3%A0-palavra-narrativa-de-uma-pessoa-que-ouviu-vozes-calada

Zangari, W., & Maraldi, E. O. (2009). Psicologia da mediunidade: do intrapsíquico ao psicossocial. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 29(2), 233-252. Recuperado em 19 de junho de 2024, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2009000200003&lng=pt&tlng=pt

Published

2024-07-12

How to Cite

Corrêa, G. S., Araujo, K. H. S., & PUCHIVAILO, M. C. (2024). O Fenômeno de Audição de Vozes nas Pesquisas Brasileiras: Uma Revisão Integrativa. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 13(1), 73–89. Retrieved from https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/455