ALCOOLISMO PATERNO E PRÁTICAS EDUCATIVAS

Ana Priscila Batista

Resumo


O alcoolismo paterno pode influenciar as práticas educativas apresentadas pelo pai, visto que este pode ter seu comportamento alterado quando usa e/ou abusa do álcool e até mesmo em momentos de abstinência, pois as relações com os filhos podem estar prejudicadas, ocorrendo em um contexto aversivo. O objetivo deste estudo foi investigar a influência do alcoolismo paterno sobre práticas educativas utilizadas com os filhos. Participaram deste estudo oito crianças, com idades entre 06 a 11 anos, sendo seis meninas e dois meninos, distribuídos em dois grupos: filhos de pais alcoolistas (FPA) e filhos de pais não alcoolistas (FPNA). Foi realizada uma entrevista com as mães para obtenção de dados referentes à família e aplicação do questionário CAGE. De forma individual, as crianças foram informadas de que participariam de um estudo sobre práticas educativas e que, para isso, teriam que responder ao inventário de estilos parentais paterno. Os resultados do Grupo FPA apontaram para escores situados num percentual de   a 25, interpretado como estilo parental de risco. Os resultados do Grupo FPNA foram mais variados e apenas os apresentados por uma criança foram considerados de risco. Os resultados parecem apontar para uma relação entre alcoolismo paterno e estilo parental de risco, indicando a prevalência de práticas negativas que neutralizam ou sobrepõem as práticas positivas. Entretanto, foram poucos participantes neste estudo, sugerindo a necessidade de uma amostra maior em pesquisas posteriores.

Palavras-chave


Alcoolismo Paterno. Práticas Educativas Parentais. Estilo Parental

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