Da Reforma Psiquiátrica espanhola ao contexto catalão de coletivos independentes no Campo da Saúde Mental: um relato de experiência

Rinaldo Conde Bueno

Resumo


O presente trabalho propõe uma imersão no contexto de reforma psiquiátrica espanhola pelo território catalão, por meio de um relato de experiência do autor in loco em uma estrutura territorial de atenção psicossocial e junto de alguns coletivos independentes atuantes nas políticas públicas e privadas em saúde mental. A Espanha vive tempos de profundas mudanças no contexto das referidas políticas públicas, para além da saúde, que impactam fortemente a vida dos cidadãos deste país. É neste ínterim que se formaram os referidos coletivos que buscam em suas constituições estruturais potencializar os modos de vida de seus integrantes e abarcar cada vez mais os territórios existenciais na comunidade, em especial os sujeitos vulneráveis e marginalizados pelo sistema governamental espanhol contemporâneo.


Palavras-chave


reforma psiquiátrica espanhola, saúde mental, coletivos independentes catalães

Texto completo:

PDF

Referências


Arrels Fundació. (2022). Personas sin hogar, Barcelona, junio de 2022. Recuperado de https://www.arrelsfundacio.org/es/personassin-hogar/problematica/barcelona/

Asociación Española de Neuropsiquiatría. (2002). Rehabilitación psicosocial del trastorno mental severo. Situación actual y recomendaciones. Cuadernos Técnicos, 6.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2015). Kafka: por uma literatura menor. Autêntica.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2017). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia (v. 1). 34.

Desviat, M. (2015). A reforma psiquiátrica. Fiocruz.

Guattari, F. (1985). Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. Brasiliense.

Guattari, F., & Rolnik, S. (2011). Micropolítica: cartografias do desejo. Vozes.

Mendonça, L. D. (2012). Clínica de lo cotidiano em acompañamiento terapéutico. In A. C. Mendelstein (Org.), Acompañamento terapéutico en España (pp. 85-91). Grupo 5.

Passos, E. (2013). A construção da clínica comum e as áreas profissionais. In A. A. Capozzolo, S. J. Casetto, & A. O. Henz (Orgs.), Clínica comum: itinerários de uma formação em saúde (pp. 213-228). Hucitec.

Pelbart, P. P. (2002). A comunidade dos sem comunidade. In A. Pacheco, G. Cocco, & P. Vaz (Orgs.), O trabalho da multidão: império e resistências (pp. 93-108). Gryfus: Museu da República.

Radio Nikosia, & Associació Joia (2005). El libro de Radio Nikosia: voces que hablan desde la locura. Gedisa.

Salvador-Carulla, L., Bulbena, A., Vázquez-Barquero, J. L., Muñoz, P. E., Gómez-Beneyto, M., & Torres, F. (2002). La salud mental en España: cenicienta en el país de las maravillas. In Sociedad Española de Epidemiología Psiquiátrica (pp. 301-326). SEEP. Recuperado de http://www.sespas.es/informe2002/cap15.pdf

Yasui, S. (2010). Rupturas e encontros: desafios da reforma psiquiátrica brasileira. Fiocruz.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.