RECONHECIMENTO SOCIAL E MOVIMENTO FEMINISTA: CAMINHOS PARA PENSAR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA?
Palavras-chave:
Reconhecimento Social, Organizadores Sociais, Movimento Feminista, Psicologia Social, Teoria CríticaResumo
A presente pesquisa propõe uma análise conceitual sobre o reconhecimento social em Axel Honneth e Nancy Fraser, respaldado na Psicologia Social e Teoria Crítica. Desta forma, princípios pertencentes às teorias sobre reconhecimento social foram evidenciados como forma de instrumentalização das lutas por transformação e justiça social. Em um segundo momento, propôs-se uma correlação entre estes aspectos teóricos com alguns organizadores simbólicos e instrumentais do movimento feminista de maneira a permitir uma análise das implicações práticas deste constructo. O estudo em questão configura-se como pesquisa bibliográfica inspirada em uma revisão de literatura narrativa, e assume um caráter qualitativo-interpretativo conforme propõe Gonzalez Rey. A pesquisa corrobora para oferecer contribuições teórico-práticas ao psicólogo social atuante em organizações sociais de base e políticas públicas; para analisar as possibilidades de fortalecimento da luta nos movimentos sociais; e para ampliar questionamentos sobre as contradições e a dinâmica singular que os movimentos sociais apresentam no decorrer da luta. Como limitações no processo de pesquisa, destaca-se a impossibilidade da realização do estudo de campo com militantes do feminismo, previsto no projeto de pesquisa original, tendo em vista o insuficiente tempo institucional para execução da pesquisa. Compreende-se que seria profícuo o desdobramento desta pesquisa em um estudo de campo, de forma a investigar como os agentes sociais envolvidos na luta por reconhecimento interpretam as relações estabelecidas intra e inter-grupos sociais, as políticas de reconhecimento e a pauta reivindicatória.Downloads
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Publicado
2019-08-05
Como Citar
de Jesus, B. de O., Vieira, C. V. L., & Rodrigues, A. A. (2019). RECONHECIMENTO SOCIAL E MOVIMENTO FEMINISTA: CAMINHOS PARA PENSAR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA?. Revista PsicoFAE: Pluralidades Em Saúde Mental, 8(1), 127–148. Recuperado de https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/239
Edição
Seção
Artigos