ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO: SENTIDOS CONSTRUÍDOS COM PROFISSIONAIS DA REDE ESPECIALIZADA DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DA CIDADE DE JOINVILLE/SC

Carolina Beckert Polli, Allan Henrique Gomes, Elisabeth Cardoso

Resumo


Este artigo tem por objetivo relatar as experimentações de oficinas com o Acompanhamento Terapêutico (AT) dirigidas as profissionais da rede especializada de atenção psicossocial da cidade de Joinville/SC, que utilizam ou dialogam com  este dispositivo na sua forma de fazer saúde mental. Emergente no seio da reforma psiquiátrica, o AT pode ser compreendido como uma prática inventiva que em suas andanças pelos espaços urbanos, rompe com as formas institucionais de tratamento da loucura. A partir desta perspectiva, compreendemos que o AT, assemelha-se aos métodos de uma pesquisa-intervenção, pois, sua ação permite a (re)criação das práticas neste campo. A composição metodológica que organizou esta investigação foi possível na vinculação entre a pesquisa-intervenção e o AT, buscando realizar o movimento próprio que caracteriza este dispositivo. A construção destas oficinas permitiu um processo de criação nos encontros  com as profissionais da saúde mental (sujeitos da pesquisa), sendo estes permeados por sentidos, que só podem ser compreendidos nos detalhes mais sutis de cada encontro. Assim, com a finalidade de recuperar no texto os detalhes que apontamos, fixamos em três seções os sentidos desta pesquisa-intervenção: Oficinar, Dramatizar e Experienciar.

Palavras-chave


Acompanhamento Terapêutico (AT); Saúde mental; Pesquisa-intervenção

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